Oi Meninas e Meninos,
Desculpa por ter demorado tanto tempo para postar coisa nova.
Mas hoje eu vou falar sobre os Livros Mais Vendidos Na Bienal.
Mas Antes, eu quero falar que não, eu não fui na Bienal, Afinal, eu moro em Brasília...
Mas Vamos lá?
Autêntica
Livro mais vendido: “Apaixonada por Palavras”, de Paula Pimenta (500
exemplares; as três posições seguintes também foram de títulos da mineira).
Vendas na comparação com 2010: a editora acha difícil calcular porque
neste ano pela primeira vez teve estande exclusivo e porque as vendas
foram alavancadas pelo fenômeno que Paula Pimenta se tornou.
Por que venderam mais: “Maior oferta de títulos para o público juvenil (70% das
nossas vendas foram para esse público) e livros com preço rebaixado. Depois dos
juvenis, o que mais vendemos foram livros com preço bem rebaixado, os encalhes,
a preços de R$ 5 a R$ 10″.
Editora
Unesp
Livro mais vendido: “Os Analectos”, de Confúcio (100 exemplares).
Vendas na comparação com 2010: cerca de 22% maior em faturamento e 12% em
número de livros. A editora faturou cerca de R$ 92 mil (ante R$ 72 mil em
2010) e vendeu 3.350 livros (ante 3.000 em 2010)
Por que venderam mais: “Neste ano, a editora fez o dobro de lançamentos na
feira (22 no total) na comparação com 2010″.
Senac
Editoras
Livro mais vendido: “Panelinha, Receitas que Funcionam”, de Rita
Lobo (605 exemplares)
Vendas na comparação com 2010: faturamento 15% maior que em 2010 e 6% maior que
o da Bienal do Rio de 2011, totalizando cerca de 7.000 exemplares vendidos.
Por que venderam mais: “Devido aos descontos maiores, já que em termos de
público não tivemos tanta diferença. No caso dos livros
de gastronomia, o crescimento de vendas se deve também ao crescente
interesse do público por livros de referência”.
Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo
Livro mais vendido: “Revista Sr., uma Senhora Revista”, org. Ruy
Castro e Maria Amélia Mello (38 exemplares).
Vendas na comparação com 2010: 1.835 exemplares em 2010 e 702 nesta
edição. Na Bienal do Rio de 2011, foram 760.
Por que venderam menos: ”Temos dois momentos diferentes. Em 2010, lançamos
15 títulos durante o evento e vendemos os livros com desconto de 30% a
50%. Em 2012, lançamos um livro durante o evento (“Retratos da Leitura
3″, segundo mais vendido, com 35 exemplares) e distribuímos gratuitamente
64.342 unidades da Coleção Série Essencial, com informações sobre os ocupantes
das cadeiras da ABL. O foco a Imesp é a difusão da cultura e abrimos
oportunidade para obras que não são de interesse do mercado editorial.”
LeYa
Livro mais vendido: “A Dança dos Dragões”, de George Martin (a
editora ainda não passou o número de exemplares vendidos). Em segundo e
terceiro ficaram dois nacionais, “O Inverno das Fadas”, de Carolina Munhoz, e
“Fios de Prata”, de Raphael Draccon.
Vendas na comparação com 2010: na Bienal de 2010, a LeYa tinha apenas 70
títulos em catálogo, o que impossibilita a comparação. Na comparação com a
Bienal do Rio de 2011, o faturamento cresceu, segundo eles, mais de 400% -
foram vendidos 3,5 vezes o número de exemplares vendidos em 2011.
Por que venderam mais: “Esta Bienal foi marcada pelo boom dos livros de
‘fantasy””.
Melhoramentos
Livro mais vendido: “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo (1.680
exemplares)
Vendas na comparação com 2010: crescimento de 13% no número de exemplares
vendidos e 5% em faturamento. No Rio, em 2011, as vendas tinham sido 22%
maiores que as de 2010 e o faturamento, 12% maior.
Por que venderam mais: ”Aumento grande nas vendas de lançamentos e
backlist de Ziraldo; aumento muito grande na venda de títulos baratos
e excelente venda de outros lançamentos”.
Rocco
Livro mais vendido: “Herança”, de Christopher Paolini (a editora
não passa números)
Vendas na comparação com 2010: aumento de 50% no faturamento
Por que venderam mais: “A performance de títulos infantojuvenis, como Jogos
Vorazes e os livros de Thalita Rebouças, foram o grande diferencial”.
Globo
Livro mais vendido: “Agapinho”, de Padre Marcelo Rossi (cerca de
2.000 exemplares)
Vendas na comparação com 2010: o faturamento foi equivalente.
Por que não venderam mais: segundo eles, a movimentação menor no início do
evento, devido a jogos importantes da Olimpíada, e no primeiro domingo da
Bienal, Dia dos Pais, fez com que as vendas não crescessem. Eu acrescentaria aí
o efeito “Ágape” em 2010, maior que o efeito “Agapinho” em 2012.
Intrínseca
Livro mais vendido: “Cinquenta Tons de Cinza”, de E.L.James
(2.220 exemplares)
Vendas na comparação com 2010: foi o recorde de vendas da editora em todas as
bienais. Crescimento de 140% na comparação com a Bienal de 2010 e de 10% na
comparação com a do Rio, em 2011.
Por que venderam mais: “A Intrínseca está com um fenômeno nas mãos ['Cinquenta
Tons'], estamos completamente fora da curva. Podem ser considerados ainda o
sucesso de ‘A Culpa É das estrelas’, com 1.270 exemplares, e um aumento
considerável do tamanho do estande (que passou de 50m2 para 120m2)”.
Record
Livro mais vendido: “One Direction: A Biografia”, de Danny White
(1.475 exemplares)
Vendas na comparação com 2010: faturamento 23% maior.
Por que venderam mais: ainda não respondeu
Novo
Século
Livro mais vendido: “Lágrimas de Fogo”, de Ana Macedo (295
exemplares; o segundo e o terceiro lugares também foram de autores lançados
pelo Selo Novos Talentos, “Príncipe Gato”, de Marcelo Siqueira Silva e Gustavo
Costa de Almeida Siqueira, e ”O Poder do Fogo”, de Khêder Henrique).
Vendas na comparação com 2010: o faturamento foi 59% maior, com um total de
9.022 exemplares vendidos.
Por que venderam mais: ”A Novo Século cresceu bastante em número de
lançamentos de 2010 para 2012, e o estande dobrou de tamanho, possibilitando
maior exposição dos títulos. Outro fator importante foi a interação dos
autores Novos Talentos com o público –grande parte deles foi todos os dias do
evento”.
Agora uma coisa, perceberam, se você olhar, vai ver que todos os livros são Infanto - Juvenil, isso quer dizer que os adolescentes estão entrando nessa coisa de leitura e todos nós sabemos, mais leitores, mais vendas e mais vendas o preço dos livros diminuem.
Beijos e Até Mais.
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