
Olá, como estão?
Hoje eu trago a resenha do segundo livro que já li do John Green, Cidade de papel.
Na verdade, eu li este livro há um ano, então não me lembro exatamente dos meus pensamentos quando o li. Mas farei uma resenha para vocês.
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Ufa! Que sinopse enorme, mas que conta muito bem a história. Q é um carinha nerd, o típico nerd que a gente vê nos livros (talvez um pouco mais gato) que nutre uma paixão pela sua vizinha Margo, a popular, legal e que era sua colega na infância. O livro já começa querendo fazer eu me mixar de medo porque estava lendo de noite e as coisas estavam meio macabras, mas tudo bem. Depois de entendermos que a Margo é uma pessoa meio sem parafusa desde criança voltamos para o presente onde tudo está bem. Q nos nerds e Margo nos populares.
Não vou contar muito dos populares porque eu não lembro - lol - mas Q tem dois amigos nerds o Ben Mija-Sangue e o Radar, um cara que coleciona papais noéis negros, não me pergunto por quê. Everything's okay, até um dia Margo chegar na casa dele, de madrugada, e o chamar para um plano de vingança.
E como poderia Q dizer não? Aquilo tudo era muito excitante e animador, então ele foi e teve a melhor noite da sua vida. Ele se sentia vivo. Até Margo desaparecer.
Enfim, eu li esse livro porque a Lyvia me falou mil vezes como esse livro era perfeito, então no começo de 2014 eu o li e ele era cansativo nas duas primeiras partes. A terceira parte foi o que salvou o livro, ela foi intensa e rápida. John Green enrolou o livro todo, para chegar na terceira etapa tudo correr, mas eu não vejo isso como um problema, foi eletrizante.
E então, no final, eu esperava algo super genial, porque os personagens do John Green sempre são criados para parecerem gênios adolescentes, mas não. Nada. Literalmente nada. Ainda me pergunto que final foi aquele, subjetivo. Eu fiquei revoltada quando li o final, me perguntei por que eu li duas partes do livro entediantes, mas chegar no final não ter uma resposta.
Para este livro, eu dou um 4 com muita dor, porque não acho merecido. Margo e Alasca ão muito parecidas, e os personagens de John Green são sempre os mesmos. Um dia li um comentário assim: "Os personagem de Green nunca mudam, ele só muda o cenário ao redor deles." E sinto que é verdade, acho que ele é muito acomodado com o mesmo tipo de história.
Estou fazendo esta resenha depois de ler Quem é você, Alasca, e antes de ler achava que o John Green era um escritor muito mediano, gostei de Quem é você, Alasca, mas Cidades de Papel não é o melhor trabalho de Green - ainda me pergunto que se dia acharei um livro dele tão bom assim.
Mas como o filme vai lançar logo, acho que o final ficará melhor e a adaptação parece bem fiel ao livro, então sugiro que todos assistam o filme - e se quiserem leiam o livro também.
Bom, é isso <3
0 comentários:
Postar um comentário